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3 fevereiro 2018
Arquivo do autor:Blog de História para o 6º ano
História do Rio de Janeiro através de suas mulheres (II)
Exercícios
1) Quem foi Bertha Lutz?
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2) Depois do que estudamos, você é capaz de responder:
a) Qual é a relação entre Bertha Lutz e o Dia da conquista do voto feminino no Brasil, comemorado no dia 24 de fevereiro?
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b) Qual é a relação entre Bertha e o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março?
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3) Descobrimos que Bertha Lutz foi cientista do Museu Nacional, localizado no bairro de São Cristóvão. Retire do texto sobre a vida de cientista um trecho que demarca a importância desta informação:
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4) Escolha um acontecimento da vida de Bertha Lutz que mais chamou sua atenção e faça um bonito desenho no seu caderno:
Uma pérola no bairro de São Cristóvão
O Palácio Real ou Paço Real, localizado no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, havia sido um casarão de um rico comerciante, o traficante de escravos Elias Antônio Lopes, que possuía a área da Quinta da Boa Vista. Devido à carência de espaços residenciais no Rio de Janeiro, Elias doou sua propriedade ao então príncipe regente dom João quando ele chegou ao Brasil, em 1808. A partir de 1817, transformou-se na moradia da família real até 1889, quando foi proclamada a República no Brasil e a família partiu para Portugal. Após a proclamação, o palácio sediou os trabalhos da Assembleia Nacional que resultaram na Constituição Brasileira promulgada em 24 de fevereiro de 1891.
Em 1892, o Museu Nacional do Brasil, criado em 6 de junho de 1818 por dom João VI e sediado no Campo de Santana, mudou-se para o Palácio da Quinta. Então chamado Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro tornou-se um dos maiores museus de antropologia e de história natural das Américas, abrigando pesquisas e cientistas de grande importância para o Brasil e para a história universal.
Contudo, em 2018, o prédio histórico que abrigava exposição e um acervo de mais de 20 milhões de peças foi destruído por um incêndio de grandes proporções. O museu contava com um acervo histórico desde a época do Brasil Império. Destacam-se em exposição: o mais antigo fóssil humano já encontrado no país, batizada de “Luzia”; a coleção egípcia, que começou a ser adquirida pelo imperador Dom Pedro I; a coleção de arte e artefatos greco-romanos da Imperatriz Teresa Cristina; as coleções de Paleontologia que incluem o Maxakalisaurus topai, dinossauro proveniente de Minas Gerais.
5) Escreva um pequeno resumo sobre a história do Museu Nacional utilizando as fontes 1, 2, 3 e 4. Use o que você aprendeu para construir esse resumo!
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6) Para a próxima aula, pesquise um pouco da história do bairro de São Cristóvão:
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História do Rio de Janeiro através de suas mulheres (I)
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Vídeos complementares:
EXERCÍCIOS
1)Por que Dona Ivone Lara é considerada a Dama do samba?
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2)Retire do texto um trecho que indique a importância de Dona Ivone na história do Rio de Janeiro:
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3)Organize os dados sobre a vida de Dona Ivone Lara:
Ano | Fato importante |
1921 | Nascimento |
1927 | |
1933 | |
Saiu do Colégio Orsina | |
Mudou-se para Madureira | |
1947 | |
1965 | |
Ano de sua aposentadoria | |
Recebe homenagem da Escola de Samba Império Serrano | |
2015 | |
Morre aos 96 anos de idade. |
4)Leia a letra da música abaixo e responda:
No coração de Madureira
Dona Ivone Lara / Bruno Castro / Mauricio Verde
No branco, a paz é verdadeira
No verde, a esperança é mais
No centro da bandeira dourada e altaneira
A sempre triunfal Coroa Imperial
O Império guarda na História
Imagens que eu trago na memória
Unidos da Congonha indo à Serra festejar
Com bambas da Tamarineira
O sonho verde e branco
Foi ganhando o seu lugar
No coração de Madureira
Me lembro do terreiro, as noites divinais
Sambistas verdadeiros, poetas geniais
Eulália, Mano Elói, Gradim e Molequinho
O Mano Décio estava lá
Fuleiro e Aniceto, o grande versador
Alfredo e Campolino, tio Hélio e Antenor
Nas mãos imperiais de Silas de Oliveira
O Império foi Congonha
O Império foi Serrinha
O Império foi Tamarineira
a)Sobre o que trata a letra da música?
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b)Com base no que conversamos e no que você leu, qual é a relação entre Dona Ivone e o bairro de Madureira?
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5) Classifique as fontes históricas abaixo:
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Ruínas maia na Guatemala
‘Megalópole’ maia em plena selva é descoberta com nova tecnologia a laser
Em um marco na pesquisa arqueológica, estudiosos encontraram mais de 60 mil ruínas da população maia na Guatemala, graças a uma nova tecnologia de raio laser.
A tecnologia Lidar – abreviação, em inglês, de “detecção e alcance da luz” (Laser Imaging Detection and Ranging) – foi usada para mapear digitalmente sob a cobertura florestal, revelando uma “megalópole” de casas, palácios, vias elevadas e fortalezas.
As pesquisas cobriram até agora mais de 2,1 mil quilômetros quadrados na cidade de Petén, no norte guatemalteco. A área, identificada perto de cidades maias já conhecidas, provavelmente abrigou milhões de pessoas a mais do que pesquisas prévias sugeriam.
Arqueólogos acreditam que a tecnologia de ponta vai mudar a forma como o mundo enxerga a antiga civilização centro-americana.
“Acho que será um dos grandes avanços em mais de 150 anos de (pesquisa) arqueológica maia”, diz à BBC Stephen Houston, professor de Arqueologia e Antropologia da Universidade Brown, no EUA.
Com décadas de experiência nesse ramo, ele achou as descobertas “de tirar o fôlego”.
“Quando vi as imagens, fiquei com lágrimas nos olhos.”
A emoção se deve aos indicativos de que os maias faziam parte de uma civilização de avanços equivalentes, à época, aos vistos em culturas tidas como sofisticadas, como a da Grécia Antiga e da China.
“Tudo virou de cabeça para baixo”, diz o arqueólogo Thomas Garrison, do Ithaca College (EUA) e parte do consórcio de pesquisadores envolvidos no estudo.
Ele acredita que a escala e a densidade da população maia vinham sendo “bastante subestimadas e podem ser, na verdade, três ou quatro vezes maior do que se pensava anteriormente”.
Tecnologia
Os pesquisadores usaram a tecnologia Lidar para remover digitalmente a densa cobertura florestal guatemalteca – em uma região atualmente desabitada – e criar um mapa do que esteve sob a superfície na época maia.
A Lidar é descrita como “mágica” por alguns arqueólogos por revelar coisas praticamente invisíveis ao olho nu e jamais observadas até então.
Usa-se o laser para mapear a superfície da Terra, com milhões de disparos de laser no solo, feitos a partir de um avião ou helicóptero.
Os comprimentos de onda são medidos ao baterem no solo e voltarem – método semelhante ao usado por morcegos para caçar suas presas à noite.
As medições, de alta precisão, são então usadas para produzir uma detalhada imagem tridimensional da topografia. A mesma técnica já fora usada para revelar cidades até então ocultas sob o antigo templo de Angkor Wat, no Camboja.
“Essa tecnologia está revolucionando a arqueologia da mesma forma que o telescópio espacial Hubble revolucionou a astronomia”, afirma Francisco Estrada-Belli, arqueólogo da Universidade Tulane à revista National Geographic. “Precisaremos de cem anos para esmiuçar os dados e realmente entender o que estamos vendo.”
“A questão espinhosa é que a Lidar nos dá imagens comprimidas de 3 mil anos de civilização maia na área”, explica Garrison. “É um ótimo problema, porque nos traz mais desafios à medida que aprendemos mais.”
Descobertas
A civilização maia, que teve seu auge há 1,5 mil anos, ocupava uma área estimada em duas vezes maior do que a Inglaterra medieval e abrigava uma população que, até agora, os cientistas calculavam em 5 milhões.
“Com os novos dados, já não é insensato pensar que havia ali de 10 a 15 milhões de pessoas, incluindo moradores de áreas baixas e pantanosas que muitos de nós considerávamos inabitáveis”, argumenta Estrada-Belli.
Os arqueólogos também se surpreenderam com as “incríveis estruturas defensivas” da megalópole recém-descoberta, como muralhas e fortalezas, que mostram que os maias investiam mais recursos em defesa do que se imaginava.
Outra descoberta é uma pirâmide de sete níveis, que estava tão coberta pela vegetação que praticamente desaparecia na selva.
Havia ainda uma complexa rede de vias elevadas interligando as cidades maias, permitindo o deslocamento até mesmo durante as temporadas de chuvas. A largura das estradas sugere que elas eram amplas o bastante para comportar grande movimento de pessoas e bens de comércio.
A pesquisa é a primeira parte de um projeto de três anos que visa promover a preservação histórica da Guatemala. O objetivo é mapear 14 mil quilômetros quadrados de território.
Fonte: BBC online